A maldição dos 27 anos para muitas estrelas das artes (música e cinema) fez mais uma vítima: Amy Winehouse. Depois de Jimi Hendrix, Janis Joplin, Jim Morrison, Kurt Cobain, entre outros, eis que chegou a vez de Amy. O final trágico de uma estrela da pop, criticada por muitos devido aos seus excessos, pôs ponto final numa das vozes mais espectaculares da música mundial. Agora (quase) todos opinam que era previsível, estava-se à espera, ela foi a culpada etc.. Não vejo as coisas assim. Amy não queria morrer, mas algo não correu bem. É fácil criticar, culpar, apontar o dedo e muito mais. É assim. O ser humano é cruel, sádico e por vezes sem sentimentos.
A imagem linda e cuidada, aliada a uma voz única no Mundo, mas que por vezes colidia com os excessos, fica na memória de muitos e há que respeitar a pessoa enquanto ser humano, enquanto artista e não apenas olhar para os excessos. Talvez não se tenha feito tudo o que era possível fazer pela pessoa, mas por vezes acredito que pode não ser fácil, ainda para mais se Amy tinha presente o sentido de autodestruição.
A 21 de Junho passado, eu próprio escrevi no Faceboock sobre Amy Winehouse: "nunca mais se vai esquecer do concerto em Belgrado...as melhoras". Infelizmente, esqueceu-se rápido de mais e as melhoras desapareceram de vez....arrependi-me...aconteceu.
Amy Winehouse, foi uma estrela que desapareceu da Terra mas que fica na memória de todos (ou quase todos) não só pela sua voz, mas também pela sua imagem ou mesmo pela sua excentricidade. Não merecia....
A Amy Winehouse....
Eduardo Dias