segunda-feira, 25 de julho de 2011

Amy Winehouse! Mais uma estrela que deixou de brilhar....na Terra.

A maldição dos 27 anos para muitas estrelas das artes (música e cinema) fez mais uma vítima: Amy Winehouse. Depois de Jimi Hendrix, Janis Joplin, Jim Morrison, Kurt Cobain, entre outros, eis que chegou a vez de Amy. O final trágico de uma estrela da pop, criticada por muitos devido aos seus excessos, pôs ponto final numa das vozes mais espectaculares da música mundial. Agora (quase) todos opinam que era previsível, estava-se à espera, ela foi a culpada etc.. Não vejo as coisas assim. Amy não queria morrer, mas algo não correu bem. É fácil criticar, culpar, apontar o dedo e muito mais. É assim. O ser humano é cruel, sádico e por vezes sem sentimentos.
A imagem linda e cuidada, aliada a uma voz única no Mundo, mas que por vezes colidia com os excessos, fica na memória de muitos e há que respeitar a pessoa enquanto ser humano, enquanto artista e não apenas olhar para os excessos. Talvez não se tenha feito tudo o que era possível fazer pela pessoa, mas por vezes acredito que pode não ser fácil, ainda para mais se Amy tinha presente o sentido de autodestruição.
A 21 de Junho passado, eu próprio escrevi no Faceboock sobre Amy Winehouse: "nunca mais se vai esquecer do concerto em Belgrado...as melhoras". Infelizmente, esqueceu-se rápido de mais e as melhoras desapareceram de vez....arrependi-me...aconteceu.

Amy Winehouse, foi uma estrela que desapareceu da Terra mas que fica na memória de todos (ou quase todos) não só pela sua voz, mas também pela sua imagem ou mesmo pela sua excentricidade. Não merecia....
A Amy Winehouse....
Eduardo Dias

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Agências de "Rating"! A fiabilidade duvidosa...

Não sou economista, especialista em matérias económicas e muito menos analista de assuntos que dizem respeito à economia nacional ou internacional. No entanto, acompanho com algum interesse o desenrolar da  situação na União Europeia e em especial nalguns dos seus estados membros.
As Agências de "Rating" tem como principal objectivo avaliar e analisar a capacidade das empresas, e dos Estados, em cumprirem os seus compromissos financeiros, atribuindo-lhes níveis de classificação mais ou menos positivos.  
Sempre duvidei da imparcialidade e da fiabilidade destas agências, começando logo pelo seu país de origem. A forma como actuam e onde actuam, a sua capacidade para avaliar, como avaliam, a complexidade de um Estado/País (muito diferente de uma empresa), os interesses que sustentam, o contributo que dão aos especuladores financeiros entre outros.
Até há pouco tempo, eram consideradas por muitos como o "Deus na Terra", que orientava os mercados financeiros sem que ninguém duvidasse ou pusesse em causa a sua fiabilidade. Actualmente, a situação inverteu-se e começam a ser vistas como o terror que veio do outro lado do Atlântico, com critérios e fiabilidade duvidosa.
Para nós portugueses, e nesta crise que nos consome, a nós e muitos europeus, as agências de "rating" não são o Deus que desceu à Terra mas sim o Diabo que subiu à terra, contribuindo cada vez mais para o agravar da situação financeira de milhões de famílias e dos Estados mais débeis.
Nos últimos tempos, tem sido criticadas por governantes e alguns economistas portugueses, mas todos ignoraram. Agora, foi um alto director da ONU, o srº Heiner Flassbeck (comércio mundial e desenvolvimento) a exigir o fim destas agências, por considerar que elas não tem credibilidade/capacidade para avaliar a complexidade de um Estado em termos financeiros. Há uns dias atrás, também a toda poderosa Angela Merkel as criticou, por considerar que esta se intrometeram em assuntos que não lhes dizem respeito, mais propriamente na decisão do FMI, BCE e UE ajudarem de novo a Grécia.
A União Europeia tem que fazer algo de modo a terminar com estes ataques cerrados à sua economia e acabar de vez com a purga das agências de "rating" que, em minha opinião, opinam de forma a proteger a toda poderosa economia americana, ou, em alternativa, porque não a criação de uma agência de "rating" Europeia?
 A classificação da dívida pública Portuguesa, pela Moody's, como "Lixo", é deprimente, inoportuna e não reflete a realidade de Portugal estando mesmo a ser criticada por diversas entidades nacionais e internacionais. É mais uma prova da falta de credibilidade e interesses duvidosos destas agências de "rating".
Para mim, o lixo são elas próprias e desejo-lhe uma boa viagem de regresso ao seu país de origem.


Eduardo Dias