Esta coisa dos prémios Nobel fascinam-me! No fundo, são um reconhecimento aos avanços culturais e/ou científicos no mundo. O Nobel da Paz, tem um "sabor especial". É o que causa mais impacto, o mais fascinante, o mais apetecido e o mais "badalado". É dúbio! É difícil quantificar/avaliar a importância dos avanços culturais/científicos. Mas.... ele é especial.
Tanto critico como elogio os escolhidos pela Academia sueca (e norueguesa). Este ano, foi bem direcionado, embora peque pela escolha. Melhor, tinha que ser dividido.
Juan Manuel Santos, Presidente da Colômbia foi o eleito pela Academia. De acordo. Então e Rodrigo Londoño, o líder das FARC (forças armadas revolucionárias da Colômbia)?
Um acordo de paz, de tréguas, de cessar fogo tem no mínimo dois intervenientes. Neste conflito (Colômbia versus FARC) também eles são dois: Juan Manuel Santos (Presidente da Colômbia) e Rodrigo Londoño (lider das FARC).
A Academia sueca falhou. Os louros tem que ser divididos. A importância, o contributo, o esforço é de ambos.
Com todo o respeito e admiração pela Academia Sueca, e tendo em conta que este é provávelmente o conflito mais longo da História (iniciou-se em 1964), a atribuição do Nobel da Paz 2016 não foi imparcial... Houve dualidade de critérios. O Mundo e os colombianos em especial, não ficarão alheios à escolha...
Eduardo Dias
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