segunda-feira, 2 de novembro de 2009

As redes sociais




O ser humano é de facto extraordinário. Tem a capacidade de se adaptar aos tempos modernos, melhorando a forma ou a maneira de criticar, falar, insultar, apoiar, gozar, espiar etc... os outros. É óbvio que utiliza as novas tecnologias e tudo o que estas lhe permitem fazer e descobrir.

Como a "aldeia Global" contribuiu para a redução dos contactos directos com as pessoas, o ser humano encarregou-se logo de arranjar novos métodos de "cuscar" a vida dos outros e de uma forma mais eficaz e mais "soft".

Então vai de criar as poderosas e pomposamente chamadas redes sociais, e eu que gosto mesmo do nome, que não são nem mais nem menos a melhor foma de coscovilhar a vida dos outros, e com algumas vantagens: saber quem são os amigos, o que dizem uns dos outros , o que dizem de nós, o que pensam, o que gostam, o que não gostam etc...
Haverá melhor forma de falar dos outros do que esta? Penso que não.

Mas, até agora o principal alvo das redes sociais tem sido as pessoas singulares, sem grande impacto, agoram imaginem se começarem a ser usadas contra pessoas colectivas, como grandes empresas, grupos económicos, ou mesmo diversos sectores do Estado? As causas podem ser catastróficas. A polémica que se instalou em torno do anúncio do Pingo Doce, pode ter sido o princípio de muitas outras e nasceu no Faceboock.

Vamos aguardar e por enquanto cá continuamos todos contentes no faceboock, no twitter, no myspace, no hi5 etc. a espiolhar toda a nossa rede social de amigos e também dos amigos deles.

Estou a pensar sériamente em usar o faceboock, ( a minha rede social) e mais uma vez como eu gosto deste nome, para apelar aos boicotes. A começar pelo boicote aos combustíveis nas auto-estradas (completamente cartelizados e a liderar as subidas de preços), ao boicote aos comerciantes que aplicarem a nova taxa de pagamentos ATM, já que não posso boicotar os imbecis dos governantes que transpuseram a directiva Europeia da referida taxa, entre outros. Talvez não seja má ideia...

E vivam as redes sociais...



Eduardo Dias



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