O mais preocupante é ver como as pessoas que o lideram, ou pretendem liderar, não estejam à altura das funções que desempenham, descridibilizando assim os órgãos de soberania.
Quando devia haver uma união entre os mesmos para começar a recuperar o país, eis que surge o impensável e vemos agora os principais políticos portugueses a entrarem numa "guerra suja" de palavras, digna de uma baixeza tal que põe em causa a estabilidade política, económica e social de uma nação.
Quando digo órgãos de soberania refiro-me a todos, porque não vejo da parte do governo, assembleia da república ou mesmo do Presidente da República uma tentativa ou até uma obrigatoriedade de reconciliação.
Será tão difícil uma união/reconciliação?
Será tão difícil dar um "murro na mesa"?
Será tão difícil engolir uns "sapinhos"?
Provavelmente depois vão engolir uns sapos do tamanho de Portugal.
Com uma oposição irresponsável e infantil, um governo reincidente na arrogância e teimosia e um Presidente da República mais do que pacífico, Portugal caminha a passos largos para se tornar o "patinho feio" da União Europeia, o coitadinho e o delírio dos especuladores.
Começam a ser quase diárias as atitudes deprimentes por parte dos políticos, como os insultos, o espicaçar de um lado e do outro, a falta de diálogo, já para não falar de faltas de respeito como: O Primeiro Ministro abandonar o parlamento quando apresentava mais um PEC, um ministro das finanças que abandona o Parlamento (temporariamente) quando discursava quem lhe dava mais luta (Manuela Ferreira Leite), ou mesmo um líder da oposição que vai dizer para o Wall Street journal que Portugal não vai conseguir cumprir as metas do déficit etc...
São atitudes e afirmações irresponsáveis e baixas de mais para pessoas que deviam dar o exemplo e cuja formação parece estar muito aquém dos cargos que ocupam e para os quais foram eleitos pela população.
É destas pessoas, aliás destes políticos, que os especuladores e as agências de Ratting gostam, mas que em minha opinião não merecem o respeito por parte de quem os elegeu em democracia.
Eduardo Dias
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