Os "donos" dos muros

Comemorou-se recentemente os 20 anos sobre a queda do muro de Berlim. Foi sem dúvida um marco histórico e, penso eu, todos estamos de acordo que aquele muro não fazia sentido.

Então e os restantes? Será que os "donos" dos muros ainda existentes não lhes pesa na consciência serem proprietários dos "monumentos" mais aberrantes da história da Humanidade? E vê-los discursar e comemorar todos contentes e risonhos em Berlim, foi ainda mais triste. Será que não lhes pesou na consciência?

No Mundo devem existir mais de vinte muros que são autênticas barreiras à liberdade das pessoas e que a maior parte deles não faz sentido algum. As desculpas dos seus "donos" são a imigração, o tráfico de droga, a religião etc. mas em minha opinião não é com estas aberrações, criadas pelo homem, que resolvem os problemas.

O muro na Irlanda do Norte que separa nacionalistas católicos e unionistas protestantes e o muro nas cidades de Melila e Ceuta, construído pelo governo espanhol, são os mais próximos de Portugal. Um por motivos religiosos outro para conter a imigração. Não faz qualquer sentido.

O muro na Cisjordânia, construído pelo governo israelita é dos mais irritantes, em minha opinião, que para além de separar famílias, reduz ainda mais o já pequeno território palestiniano que a pouco e pouco tem sido roubado pelo estado de Israel. Desculpa: evitar a passagem dos terroristas.

O muro que divide a cidade de Nicósia no Chipre, tem o bonito nome de linha verde e até é gerido pela ONU. Tão fácil, uma parte para os Gregos e outra para os Turcos. Sem qualquer sentido.

O muro que separa os EUA do México, construído pelo governo americano é o maior do Mundo (mais de 3000 km) e que tem além de barreiras físicas, autênticas armadilhas mortiferas e sofisticados sistemas de detecção de movimentos. Desculpa: Evitar o tráfico de droga e a imigração.

O muro no Rio de Janeiro ainda em construção, que tem como principal objectivo separar a favela da Rocinha e outras nos arredores dos bairros luxuosos do Rio de Janeiro. Desculpa: evitar a destruição da floresta. Esta até dá vontade de rir. Não se preocupam com a destruição da Amazónia e preocupam-se com uns míseros km em volta da ciadade do Rio.

Não vou falar de mais muros mas é bom não esquecer que países como a India (com três muros erguidos), Arábia Saudita, Sáhara Ocidental, Pakistão, Irão, Iraque, Bostuwana, Zimbabué, Tailandia, Malásia, Brunei, Egipto etc. são países que ostentam estas ilustres aberrações.

Neste mundo de contrastes, era bom para todos terminar com estes ódios entre países e culturas e pensar em substituir os muros existentes por pontes no futuro.

Os "donos" dos muros deviam pensar nisto e quando se comemorar mais uma década da queda do muro de Berlim, espero que não apareçam, eles não fazem lá falta, tenham vergonha...

Eduardo Dias

As redes sociais

O ser humano é de facto extraordinário. Tem a capacidade de se adaptar aos tempos modernos, melhorando a forma ou a maneira de criticar, falar, insultar, apoiar, gozar, espiar etc... os outros. É óbvio que utiliza as novas tecnologias e tudo o que estas lhe permitem fazer e descobrir.

Como a "aldeia Global" contribuiu para a redução dos contactos directos com as pessoas, o ser humano encarregou-se logo de arranjar novos métodos de "cuscar" a vida dos outros e de uma forma mais eficaz e mais "soft".

Então vai de criar as poderosas e pomposamente chamadas redes sociais, e eu que gosto mesmo do nome, que não são nem mais nem menos a melhor foma de coscovilhar a vida dos outros, e com algumas vantagens: saber quem são os amigos, o que dizem uns dos outros , o que dizem de nós, o que pensam, o que gostam, o que não gostam etc...

Haverá melhor forma de falar dos outros do que esta? Penso que não.

Mas, até agora o principal alvo das redes sociais tem sido as pessoas singulares, sem grande impacto, agoram imaginem se começarem a ser usadas contra pessoas colectivas, como grandes empresas, grupos económicos, ou mesmo diversos sectores do Estado? As causas podem ser catastróficas. A polémica que se instalou em torno do anúncio do Pingo Doce, pode ter sido o princípio de muitas outras e nasceu no Faceboock.

Vamos aguardar e por enquanto cá continuamos todos contentes no faceboock, no twitter, no myspace, no hi5 etc. a espiolhar toda a nossa rede social de amigos e também dos amigos deles.

Estou a pensar sériamente em usar o faceboock, ( a minha rede social) e mais uma vez como eu gosto deste nome, para apelar aos boicotes. A começar pelo boicote aos combustíveis nas auto-estradas (completamente cartelizados e a liderar as subidas de preços), ao boicote aos comerciantes que aplicarem a nova taxa de pagamentos ATM, já que não posso boicotar os imbecis dos governantes que transpuseram a directiva Europeia da referida taxa, entre outros. Talvez não seja má ideia...

E vivam as redes sociais...

Eduardo Dias

O Nobel da Paz

Sou por norma um crítico das políticas Norte Americanas para a paz internacional. Como quase todos fiquei surpreendido com a atribuição a Barack Obhama do Nobel da Paz deste ano, mas ao contrário de quase todos concordo com a atribuição deste importante prémio ao Presidente dos EUA.

Muitos, provavelmente não se lembram ou não sabem que o Nobel da Paz tem tramites diferentes dos outros quatro na sua atribuição (o da Economia não é um "verdadeiro" prémio Nobel). Enquanto os Nobel da Física, Química, Literatura e Medicina são atribuidos a quem já tem obra feita, ou seja, a pessoas que já apresentaram estudos, publicações, resultados etc que contribuiram significativamente para o bem estar da Humanidade nas diversas áreas, o Nobel da Paz, distingue pessoas ou instituições que pelas suas ideias, actos e empenho, estão, poderão ou virão a contribuir para a paz internacional, isto é, pode ser atribuido antes da obra feita.

Em minha opinião, Barack Obhama merece a distinção. Vamos ver se realmente consegue impor as suas ideias, atendendo a que no contexto internacional, é aquele que aparece melhor posicionado. As relações com Cuba são um bom principio. Estou com ele e o tempo o dirá.

Eduardo Dias

Campanha eleitoral/polémicas da treta

Gosto de política, assumo. Mas repugna-me a mediucridade com que os nossos políticos fazem a campanha eleitoral, para já não falar da forma como têm governado o País.

Lamechices para aqui, polémicas para acolá e não passam disto.

A última são as escutas, mas não vou por aí. Em minha opinião o Presidente da República tem uma cota parte da culpa quer pelo "timing", quer pela forma como tem conduzido/permitido a polémica.

A que eu gosto mesmo é do TGV. E se querem saber a minha opinião, sou 100% a favor. E porquê?

Porque cada vez mais o transporte ferroviário se afirma como transporte de excelência, mesmo para grandes distâncias, mas, numa condição: Tem que ser rápido, seguro e pontual. Isto consegue-se com o TGV. As linhas já existentes ficam para os regionais, os alfas e o transporte de mercadorias (que anda nas horas da amargura) que tem uma média horária do pior que existe na Europa. O transporte ferroviário só é rentável nos suburbanos, na alta velocidade (TGV) e a aposta no transporte de mercadorias com diversos entrepostos.

Será que os políticos têm noção disto? Penso que não.

Cada uma das principais forças políticas puxa para seu lado. Lamentável!
Depois dos investimentos já feitos, dos fundos disponibilizados, dos acordos existentes, não vejo motivos para interromper o projecto. (Atenção que não sou do PS nem apoio as suas políticas). O investimento é grande, mas, é uma oportunidade única e há outros investimentos, onde se pode poupar dinheiro, como por exemplo nas auto-estradas já projectads e que não são necessárias, pelo menos a curto prazo.

Mas é assim, são os políticos que temos.

Assim, não é fácil conquistar eleitores e fazer com que as pessoas acreditem e gostem de política.

Esperamos pelos próximos capítulos e polémicas, claro...

Eduardo Dias

As vantagens do final das férias

Numa altura em que anda (quase) toda a gente com a moral em baixo por causa da gripe, da crise económica, da seleção de futebol, da política, do Sócrates e seus amigos, junta-se ainda o final das férias, o que deixa o país completamente de rastos.

Vamos levantar a cabeça, pensar positivo, acreditar e pensar nas vantagens do final das férias.

As ressacas diminuem drásticamente, tal como as noitadas umas atrás das outras. Terminam aquelas grandes jantaradas, por vezes de difícil digestão, que contribuem de que maneira para o pneusito, para a barriguinha e até uns quilos a mais. É altura de equilibrar os orçamentos já que terminou a "desbunda" de gastos exagerados nos bares, nas lojas, nos divertimentos, etc. Também já não temos que dispender daquele esforço físico a enfrentar as ondas, por vezes frias, assim como tirar a areia do chinelo vezes sem conta durante o dia. Terminam os enjoos nas brincadeiras de barco. As idas aos bares são mais selectivas (para alguns).

Há muitas outras, mas fico por aqui, vamos então voltar à rotina a que já estamos habituados, certinhos, portar bem, levantar a moral e pensamento posítivo. Vamos esquecer a crise, as taxas de juro, o preço do petróleo, e deixarmo-nos de lamechices porque já não falta tudo para as férias do próximo ano. Vamos viver o ano tranquilamente, moral em cima e acreditem que pensar e agir assim faz bem ao ego.

Um bom ano de trabalho!

Eduardo Dias

O dinheiro é como a água, não se gasta, usa-se...

Por vezes interrogo-me a mim próprio se sou eu que estou errado, ou muitos dos Portugueses, com quem contacto frequentemente. Claro que gosto de dinheiro e penso nele, até porque a minha máxima é que: o dinheiro é como a água, não se gasta, usa-se...

A maioria critica o Sr. Fiorentino Peres por contratar o Cristiano Ronaldo por 94 milhões de Euros (até o Presidente da República Portuguesa). Em minha opinião foi um grande negócio, e garanto-vos que em menos de dois anos ele recupera o investimento e vai ganhar milhões. Se o Sr. Fiorentino Peres pusesse o dinheiro no banco o retorno seria muito menor, quer para o Real Mdrid, quer para Espanha ou mesmo para Portugal. Muitos criticam os ordenados, os passes ou os investimentos que se fazem em certas figuras públicas, nomeadamente os futebolistas (de excepção claro), e não pensam no retorno quer para o clube, quer para o país onde estão ou mesmo para o país de origem.

Já pensaram nos milhões de euros que o CR7 faz "rodar" só em Portugal? E não está cá. É a publicidade, o iva, os investimentos, as férias e mais importante a imagem que transmite do País no exterior.

O Presidente do Real Madrid é, em minha opinião, um génio da economia e antes da transferência do CR7 fez da transferência do Zidanne a mais barata da história do Real, quando esta foi na altura a mais cara de todos os tempos (tal não foi o retorno financeiro).

Em vez de criticarmos, devemos sentir orgulho e acreditar em investimentos em que o retorno é práticamente garantido, ainda para mais quando investem em nós. Vamos deixar de ser péssimistas, enfrentar a crise (abaixo os oportunistas) e acreditar no futuro, porque o dinheiro é como a água, não se gasta, usa-se... e devemos deixá-lo correr...

Eduardo Dias

Professores...

Não sou professor! Mas até podia ser. Considero esta uma das profissões mais nobres à face da Terra.Todos temos recordações dos tempos de estudante e lembramo-nos em especial do nosso professor do ensino básico. Eles marcaram-nos a todos.

Ser Professor, sempre foi uma profissão respeitada, desde os tempos da Grécia antiga, Platão, Aristóteles, Sócrates (o Filósofo grego, não o "outro") etc. até há relativamente pouco tempo.

Ser Professor não é fácil e não é para todos, é necessário ser-se dotado de algumas qualidades, mas que muitos críticos e ignorantes não reconhecem.

O que me preocupa, incomoda e revolta é o desrespeito e a falta de consideração que nos últimos anos recaem sobre a classe docente.

São os pais (alguns) que não reconhecem algumas das debilidades dos filhos e segundo eles a culpa é dos Professores. A estes (alguns) ainda tolero (mas pouco), pois, já Teófilo Braga dizia que eramos um País de ignorantes e incultos e em minha opinião tinha alguma razão.

Os outros é que me preocupam mais pelo desrespeito que tem por esta classe, e desta vez vou ser directo: os Políticos (alguns). Político, qualquer um pode ser, para dormir nas últimas bancadas do Parlamento e levantar só o dedo de vez em quando, não são precisos muitos estudos nem muito empenho (repito, alguns Políticos).

Ser Professor já não é assim. É muito mais díficil e requer outro empenho e outra atitude.

Os mais atentos, já repararam na arrogância e mau humor com que fala o Secretário de Estado da Educação quando fala dos Professores ou a algo que lhes diz respeito. Provavelmente nunca pensou no que é ser Professor.

A Ministra da Educação dispensa comentários. Não tem jeito nenhum para aquilo, mas puseram-na lá e só por resistência e teimosia é que se mantém no cargo. Reparem no que eu digo, quem manda e dá as ordens é o Secretário de Estado com o seu ar severo e de poucos amigos.

No caso do nosso Primeiro Ministro, já mudou de atitude. Passou do intolerável ao tolerável e até já pede desculpa aos Professores pelas "marcas" que lhes causou. Já mostra o seu charme, já sorri e até fala com alguma meiguice quando se refere aos Professores. Mas, Professores, estejam atentos porque isto é temporário e a arrogância e a severidade do nosso Primeiro pode voltar em breve.

No que respeita aos alunos, são vítimas da evolução dos tempos (da qual sou a favor), mas por vezes excedem-se e impera o desrespeito e a má educação em relação aos Docentes. Refiro-me apenas a alguns Alunos, mas que muitos deles não tem bases familiares ou de apoio e a escola acaba por ser um escape e novamente os problemas recaem sobre os Professores.

Resumindo, uma profissão linda, nobre, e a que toda a evolução do mundo se lhes deve, é nos dias de hoje enxovalhada, desrespeitada, mal entendida e por vezes indignificada por muito boa gente neste país que é Portugal.

Lutem, vão em frente, ignorem o intolerável e lembrem-se que ainda há muitos do vosso lado...

Com muita estima...

Eduardo Dias

Aos Professores.

O que se terá passado?

O que se terá passado nas eleições europeias?

Não fiquei surpreendido com a elevada abstenção. Já não acredito, e como eu penso que há muitos portugueses, nos nossos políticos (em especial alguns). São muitas "falcatruas", mentiras, suspeitas, gastos, discursos (a fazer de nós ignorantes) etc....

O que me surpreendeu mesmo, foi o falhanço das sondagens. Não é preciso perceber muito de estatística para ver que não é normal um erro tão grande: A vantagem que era do PS, verificou-se no final em desvantagem, o CDS, que não elegia nenhum deputado, acabou por eleger dois (o que equivale a muitos milhares de votos), a derrota do PSD, transformou-se em vitória etc...

Como todos sabemos, as sondagens influenciam, e de que maneira, o voto dos eleitores. Então o que se terá passado? Eu tirei a minha conclusão, mas não a vou divulgar.

É tão fácil "manipular" a estatística. Por ex: Se eu quiser "manipular" a percentagem de Portugueses que gostam de Mc Donald´s, basta ir fazer as entrevistas à porta , ou nas redondezas do Mc Donald. Aí tenho uma elevadíssima percentagem de apreciadores. Mas não estou a insinuar.

Qual o meu espanto, e nunca me lembro de ter acontecido, ainda não havia resultados finais e já os orgãos de comunicação avançavam com novas sondagens sobre a intenção de voto dos Portugueses para as legislativas. O cenário é o mesmo: grande vantagem para o PS, derrota do PSD, e os outros quase nem contam.

Em minha opinião, tem que mudar de estrtégia. É que assim baralham os eleitores. Sugiro que façam a "coisa" mais bem feita, não digo as empresas de sondagens (que não acredito que não as saibam fazer) mas sim os "outros". Tentem diminuir a margem de erro, para não dar tanto nas vistas.

Volto a interrogar-me: Afinal o que se terá passado?

Só mais uma:

Quem tanto defende a Europa, a união, os tratados etc..., no discurso final, quase desvalorizou as eleições europeias, porque eram para a Europa, e as importantes são as próximas (as tais das novas sondagens) que são para as legislativas (cá em Portugal). Esta é mesmo de ignorante, mas a tentar fazer dos outros ignorantes.

Continuo na minha: O que se terá passado?

Para o final do Verão haverá novos capítulos e novas sondagens...

Traição a Aristóteles e Montesquieu

Quando Montesquieu desenvolveu a teoria da separação de poderes (já Aristóteles falava da separação de poderes no seu livro "A Política") não sonhava que iria ser traído por países como o meu.

*O Poder Judicial/Judiciário, deve ser autónomo e julgar de acordo com as leis (leis estas criadas pelo poder legislativo). Mas, neste país não o deixam funcionar assim (basta ver os casos recentes debatidos em praça pública, e os antigos que se arrastam à vários anos). são as pressões, as fugas de informação, as ameaças, os chefões etc........

A culpa é dos Jantares!!!!!!!

*O Poder Legislativo tem como objectivo, segundo Montesquieu, a elaboração de normas de direito de abrangência geral ou individual, ou seja a criação de leis. Tem ainda como função fiscalizar o Poder Executivo. Mas, aqui é que se levanta o problema no caso deste país. Será que Montesquieu pensou na disciplina de voto? Não sei. Sendo assim, e com uma maioria absoluta, em vez de ser o Poder Legislativo a fiscalizar o Poder Executivo, é o Poder Executivo a impor ao Poder Legislativo aquilo que lhe convém........

A culpa é dos jantares!!!!!!

* O Poder Executivo, no caso deste país, contraria por completo a teoria de Montesquieu. Ele é o maior, o que manda, o que impõe, o que obriga, o que decide, o que ordena ao legislativo, o que pressiona o Judicial, o que evita alguns castigos, o que obriga alguns castigos, o que decide fazer e faz contra tudo e contra todos, o que mente (do verbo mentir) sistemáticamente etc...etc...etc...

A culpa é dos jantares!!!!!

Ou será do Povo?????

Se Montesquieu vivesse hoje, teria por certo que fazer alguns "ajustes" à sua Teoria da Separação de Poderes, para o caso deste país.....

Artes/Hobbies

Sempre gostei de artes e em especial de pintura. Tenho um tio, o meu estimado tio Manuel Ribeiro, que considero um génio das artes, em especial da pintura e escultura, tem mesmo veia de artista. Confiante que posso ter "herdado" alguma veia igual à dele, e "farto" de lhe "cravar" quadros e esculturas, decidi arriscar em mais um hobbie (até parece que tenho muito tempo para estas coisas). Eis alguns dos meus primeiros trabalhos "oficiais" em acrílico sobre tela.

Sonhos de menino

Quando somos putos, todos temos sonhos para o futuro. Támbem tive os meus.


Um deles era ser piloto de aviões. Não consegui. A matemática fintou-me. Ainda agora tenho uma Pós-Graduação em transportes no Instituto Superior Técnico "pendurada" por causa da maldita Estatística.

Conseguí pelo menos ser Pára-Quedista, de que me orgulho muito, e assim lidar com aviões e voar bastante, mas não chega. Ainda agora sinto essa mágua.

Habilitado para conduzir veículos ligeiros, pesados, barcos, comboios ML-7, ML-79, ML-90, ML-95, ML-97 (coisa que só deve haver uns 400 em Portugal), mas o tão desejado brevê de piloto da aviação civil está difícil.

Mas, nunca é tarde e talvez um dia, por desporto, o tente.

Caça Mig

Outro sonho de menino era a Geografia. Em puto passava horas a folhear um velho atlas (talvez a melhor prenda que tive) a ver Países, Capitais, Serras, Rios, Caminhos de Ferro etc. (ainda agora passo horas no Google Heart a "viajar" pelo mundo).

Mas este consegui, embora tarde e não esteja a exercer, (bons anos na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa) deu-me muito prazer fazer a licenciatura em Geografia, e os bons amigos (Olá Mário, Fátima, José Luís, Jorge, Olívia etc. .......) que lá fiz.

Espectacular "garganta" no Rio Ocrêsa

Foz do Cobrão/Beira Baixa

A magnífica cidade de Bagdad

(Google Heart)

O Memorialblog65

O Memorialblog65 acabou de nascer.

Vai ser um blog divertido, interessante, abrangente e de fácil leitura.

Tem como objectivo abordar diversos temas pelos quais nutro maior interesse, mas sempre a pensar naqueles que o vão ler, pois estes são o principal destinatário e, de todos os intervenientes, o mais importante.