A MENTIRA: são afirmações ou negações falsas ditas por alguém que sabe de tal falsidade mas com o objectivo de levar os outros a acreditar nelas. Coisa feia. Todos aprendemos na escola que o acto de mentir é feio e incorrecto mas há quem insista na mentira.
O POLÍTICO: É um indivíduo activo na política que influencia a maneira como uma sociedade é governada, através dos seus conhecimentos políticos. A sua missão é exercer com nobreza a Política que não é mais do que a arte ou ciência da organização. Segundo Aristóteles, "a Política é a ciência que tem como objecto a felicidade humana".
O estado débil da sociedade portuguesa (económico, social e financeiro) não se deve à política que, embora não seja uma ciência exacta rege-se por conhecimentos criteriosamente organizados, mas deve-se sim aos políticos (alguns) ou falsos políticos que a praticam porque são incapazes de com ela "proporcionar a felicidade humana".
A política é uma ciência humana que deve ser respeitada e nem todos estão aptos a exercê-la. Em Portugal é o contrário. Qualquer um pode ser político, auto intitula-se de político ou exerce a actividade política (basta ter a 4ª classe/ano) mesmo que muitos deles não saibam sequer o que é a política.
Os políticos (alguns) em Portugal usam esta ciência para proveito próprio, passam por lá mesmo sem serem creditados, para preparar o seu próprio futuro. Pior ainda é que usam e abusam da mentira para convencer o cidadão comum a acreditar nas sua falsas ideologias aproveitando-se assim da "ignorância" ou desconhecimento político de muitos portugueses. Estas passagens proporcionam na maioria dos casos futuros risonhos.
É comum em Portugal ver "políticos" em altos cargos como ministros ou secretários de estado (de passagem) que não são mais do que criaturas que envergonham e usam a política para proveito próprio, dos familiares ou dos amigos. Eles são os responsáveis pela desorganização económica, social e financeira do país. São eles que nomeiam os (seus amigos) consultores, os (seus amigos) administradores de empresas públicas e responsáveis pelas maiores derrapagens financeiras que posteriormente vão recair sobre o Estado.
Muitos dos (falsos políticos) que exerceram funções governamentais (de passagem) têm agora ou posteriormente altos cargos em grandes empresas privadas, multinacionais ou na alta finança mundial graças à sua passagem pela política. Todos eles viram a sua situação profissional e económica subir exponencialmente independentemente do trabalho mais ou menos repugnante enquanto exerceram a sua "actividade política".
São para mim os vermes da sociedade que usam a mentira para proveito próprio e responsáveis pela deturpação da política em Portugal.
Vermes ainda é um elogio se compararmos por exemplo com a importância do papel desempenhado pelas minhocas na ecologia, os políticos (alguns) portugueses ficam muito aquém.
Eduardo Dias
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