domingo, 25 de setembro de 2011

Região Autónoma da Madeira independente! Porque não?

Há muitos anos que defendo a independência da Região Autónoma da Madeira, não porque tenha algo contra aquela pérola do atlântico, antes pelo contrário, mas porque sendo uma região autónoma, dotada de autonomia administrativa e política, deve ser independente.
Depois da independência, defendo sim, um acordo bilateral coeso entre as partes, que vá além dos tradicionais acordos bilaterais entre países, que contemple a  vertente económica e social e não se restrinja apenas a livre circulação de pessoas, bens, serviços e capitais, aquele acordo, fictício para mim, que vigora nos países da União Europeia.
Esta ideia de sermos donos e senhores da Madeira já não se adapta aos dias de hoje, até porque, quando lá chegamos, já alguém por lá tinha andado. Ao contrário do que se diz, nós não descobrimos a Madeira, redescobrimo-la, até porque, no início do séc.XV iniciámos o processo de colonialização.
Politicamente  estamos perante uma democracia, ou melhor, uma "democracia encapotada", em que o Presidente do governo regional já detém o recorde mundial de Presidente mais vezes eleito por via democrática. Acreditam nisto? Eu não. Com os problemas sociais que a Madeira tem como é possível?
É sim uma democracia "encapotada", "ditadurial", "repressiva" etc., mas nunca uma verdadeira democracia.
Para mim, esta é a altura ideal para avançar com o processo de independência, fazendo assim a vontade ao seu ilustre Presidente e a muitos portugueses e madeirenses. As regalias de que a Região Autónoma usufrui, face a Portugal Continental, são imensas e tornam-se um fardo para a República, difícil de suportar, ainda para mais em tempos economicamente conturbados.
O atual "buraco" financeiro detectado na Região Autónoma recentemente, é resultado de uma birrinha do seu ilustre Presidente, face ás decisões do governo de Lisboa. Atitudes destas são imperdoáveis e intoleráveis, ainda mais quando se está a lidar com dinheiros públicos. Mais um motivo para a independência.
Enquanto Portugal é um cancro para a União Europeia, embora ainda benigno, a Região Autónoma da Madeira é um cancro para Portugal Continental, mas já maligno. Então porque não a independência? Deixemo-nos de patriotismos, de colonialismos e vamos evoluir no tempo, antes que seja tarde de mais como aconteceu com as ex. colónias....
Eduardo Dias 

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Telejornal! Não obrigado. A minha abstinência... jornalistica.

É um facto que Portugal está numa situação económica crítica, mas por amor de Deus, não massacrem mais os portugueses.
Optei por boicotar um dos meus programas favoritos. O telejornal. É deprimente a forma,como nos últimos meses, os telejornais passam uma imagem negativa de tudo o que se faz e se passa neste "pobre" país. Não creio que elevar ao máximo o negativismo, seja uma forma de cativar os telespetadores.
Todos estamos fartos de ouvir falar em troika, austeridade, aperto do cinto, aumento de juros, aumento de combustíveis, derrapagens, deficit, etc.
Já ninguém suporta estas palavras  e deixo aqui um alerta aos diretores de informação para que mudem de "atitude" e em vez de "afundarem" ainda mais o país e os portugueses, valorizem também o que de positivo se faz e assim levantar a moral à sociedade e contribuir para a recuperação de Portugal .
Os telejornais dão demasiado direito de antena e importância à classe política portuguesa em minha opinião. Será que ela o merece? Creio que não.
Os portugueses estão fartos de políticos incompetentes, mentirosos e sem nenhuma credibilidade. Como é possível um Primeiro Ministro dizer, há menos de um ano, que estava tudo bem com o país?
Como é possível um Presidente de um governo regional, por birrinha, arruinar por completo a região e por arrasto o país?
São só dois exemplos actuais, mas os políticos de topo que os antecederam foram iguais ou piores. A isto chama-se incompetência.
Gente desta, não merece um décimo do direito de antena que tem, e a melhor forma de os penalizar pelas atrocidades que tem feito a Portugal, é ignora-los.
É um facto que os média tem a função de informar mas devem fazê-lo bem. Chega de "politicazinhas e políticozinhos" que só servem para nos destruir.
Há que dar direito de antena e mais destaque a personalidades da sociedade portuguesa ligadas à cultura, economia, história, etc. . Estes sim bem mais interessantes e mais úteis à sociedade.
Não me chamem de inculto ou ignorante, porque não sou, mas por enquanto continuo a minha abstinência telejornalistica, pelo menos enquanto as televisões (RTP, TVI e SIC) destacarem os incompetentes e ignorarem os mais competentes.
Eduardo Dias