quinta-feira, 18 de novembro de 2010

E Deus criou... as Gajas.

Sim. É isso mesmo, estou a falar de Gajas. Não propriamente das Gajas em si, mas da evolução do sentido da palavra e como nos dias de hoje ela é aceite e utilizada pela sociedade com alguma vaidade, elegância, afecto etc.
As Gajas, não, a palavra em si, é das poucas palavras que teve uma "evolução" meteórica nos últimos anos devido à sua aplicação massiva pela "nata" da sociedade ou mesmo pelas "tias" de Cascais que a aplicam  frequentemente nos contactos, entre Gajas. A isto se deve tão ilustre ascensão ao patamar das palavras mais chiques e mais finas, alterando-lhe mesmo o seu sentido e tornando-a numa "palavra da moda". 
Noutros tempos, conotada com alguma leviandade, em que as Gajas não deixavam de ser as fulanas, as sujeitas, "elas" ou mesmo as mulheres odientadas, sempre debaixo dos piropos mais brejeiros por parte dos mais incultos da sociedade ou menos formados, actualmente tudo se modificou.
 Agora, as Gajas são mulheres bem posicionadas, elegantes, com formação, bonitas, charmosas ou seja muito diferentes das Gajas de há uns anos atrás. É sempre bom evoluir, nem que por vezes se tenha que passar de bestial a besta, não, neste caso de besta a bestial como é o caso.
Em minha opinião, a "evolução" da palavra é proporcional, na sua plenitude, à evolução das Gajas dos dias de hoje se comparadas com as de outros tempos mais longínquos. Ah! Mas ainda há um pequeno problema. É que um conjunto de Gajas (mulheres bonitas, bem formadas, elegantes etc.) é uma gajada. Gajada??!!!!???. Não soa nada bem. Vamos então lutar, eu não, as Gajas, pela "evolução" da palavra gajada de modo a dar-lhe o estatuto que ela merece. 
Parabéns às Gajas e à "mudança de estatuto" da palavra. 
Eduardo Dias  

1 comentário: