quinta-feira, 10 de maio de 2012

Igreja Católica versus governo português: Os feriados fantasma....

Ainda me custa a acreditar como é possível eliminar feriados, cheios de simbolismo, tanto por parte da Igreja Católica como por parte do governo português.
Vamos por partes:
 Do lado do governo português já se esperava porque estamos perante um governo que não respeita os valores mais básicos, a Constituição Portuguesa ou mesmo as pessoas, daí ignorar por completo datas históricas que contribuíram para que Portugal seja hoje uma nação independente, livre e democrática. Uma decisão política em nome dos mercados, da tal senhora e da desunião Europeia (para alguns União Europeia).
Do lado da Igreja Católica é que eu fico mesmo estupefacto! A toda poderosa instituição, representante de Deus na Terra (dizem eles), vende-se a troco de nada, só por ser um governo de direita (há uns anos atrás não foi assim) e ignora por completo os seus seguidores, os Santos e Deus, da qual ela é representante. A Igreja Católica, acaba de demonstrar aos seus fiéis um dos seus pontos fracos (e tem muitos), porque se em Portugal existisse um governo de esquerda, ou melhor um regime comunista, esta proposta seria encarada como sendo uma proposta do diabo acabada de sair das catacumbas do inferno. Os seus proponentes seriam de certo excomungados.
Agora pergunto eu:
Quem é o sr Passos Coelho, Vítor Gaspar, Álvaro Santos Pereira entre outros para abolir feriados que simbolizam datas marcantes deste país com quase mil anos de história? Que credibilidade tem estes senhores? Atitudes destas mostram uma falta de respeito pelos cidadãos, pela História e pelos antepassados. É graças a estes dois acontecimentos (restauração da independência e implantação da república) que eles ocupam um "lugar ao sol" dentro da duvidosa democracia que eles próprios instauraram em Portugal.
A Igreja Católica, perde em minha opinião o respeito e a lealdade que muitos cidadãos nutrem por ela e não deixa de ser mais uma instituição ao serviço do poder político bolorento que existe em Portugal apenas para servir os mercados, o capitalismo e os "donos" da desunião europeia (para alguns União Europeia).
Mais uma vez a sociedade, a História e os valores foram atropelados pela entidade governo português e pela instituição Igreja Católica. Os benefícios financeiros desta decisão devem ser mínimos, enquanto que a perda de valores culturais e religiosos são indescritíveis e ficarão para a história ligados a alguns carrascos políticos e religiosos que não merecem os respeito dos cidadãos portugueses.
Eduardo Dias   

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